Estamos à quatro meses das eleições municipais, onde os eleitores irão decidir por meio de votação seus representantes para os cargos de Vereador e Prefeito, e até o momento o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não definiu se ocorrerá ou não o adiamento do calendário das Eleições 2020. A proposta de mudança enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) trás como alternativa a realização das eleições para novembro ou dezembro de 2020, inicialmente a data prevista para ocorrer é 04 de outubro (1°turno) e 25 de outubro (2°turno), ainda neste mês de junho esta previsto possíveis alterações no calendário eleitoral para o ano de 2020.
Em mais uma reunião realizada por videoconferência no dia1° de Junho o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, ouviu dos médicos Gonzalo Vecina Neto, Esper Kallas e Davi Uip sugestões a respeito de medidas sanitárias e outros cuidados que devem ser adotados para a realização das eleições municipais deste ano. Os médicos são especialistas em saúde pública e trataram de uma perspectiva do quadro enfrentado no país diante da pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19), além de fazer uma análise da situação nos próximos meses.
O médico Gonzalo Vecina Neto é sanitarista e fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atua como professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas e é uma das principais referências do pais em políticas de saúde. Esper Kallas é infectologista titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Já o médico Davi Uip é infectologista, ex-diretor-executivo do Instituto do Coração de São Paulo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
O ministro Barroso tem recebido informações de diversos especialistas sobre o tema para avaliar o impacto nas eleições. Na semana passada, o presidente do TSE também conversou com o biólogo Atila Iamarino e está em contato com sanitaristas, epidemiologistas e biólogos para decidir sobre as medidas que visam garantir a segurança dos eleitores brasileiros.
As informações serão compiladas e juntadas a dados, opiniões e ideias sobre o atual cenário para então serem apresentadas aos ministros da Corte e aos presidentes do Senado Federal e da Câmara do Deputados, uma vez que cabe ao Congresso Nacional decidir sobre eventual adiamento das Eleições 2020.